quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A maior pergunta de todas...


... até onde vai a traição?

A minha amiga RC tem um amigo que supostamente (digo supostamente porque ainda não está provado que a dita cuja exista realmente) tem namorada, ou seja, é um rapaz comprometido. E basicamente não para de se fazer a ela, ao ponto de praticamente se despir na webcam. As conversas são de um teor divertidíssimo, acho incrível a lata que estes miúdos hoje têm. Para além disso tem outro amigo (esta minha querida só atrai mentes perturbadas) que vive com uma moçoila que diz que é o amor da vida dele, mas quer a toda a força ter alguma coisa com ela, seja lá que coisa essa for... anyway... este rapaz inclusivé diz que não percebe porque é que as pessoas ficam tão escandalizadas por ele ter traído a ex umas 2 vezes, "afinal era só desejo, não havia sentimentos... são coisas para além do compreensível..." (realmente só para além do compreensível mesmo, gente desta dá me vómitos...)

Agora a pergunta que eu faço a esta gente é... até onde vai a traição? Aos beijinhos, às palavras, a algo mais??

Sinceramente, este é um assunto em que sou um pouco intrasigente e, sinceramente, penso que as coisas estão cada vez piores. Acho que existe acima de tudo uma coisa que se chama o respeito pelo outro. E isso meus amigos, é uma regra básica do mundo. Sem respeito, não existe nada. E, desculpem lá, também não existe o amor, ou lá o que é aquilo que esta gente diz que sente.

E depois existem os amigos dos namorados que se atiram às namoradas dos amigos...
mas isso, meus amigos, fica para outro post.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

5 anos, o que mudou?


Apesar do facto de este também ser uns dos subtítulos da minha tese de mestrado, não é disse que vou falar hoje.

Hoje recebi uma sms da minha prima a dizer:

"Ih pima, ontem tive a ver os tesourinhos deprimentes das férias e estavam lá as danças da igreja e das carrancas... Quase que chorei. Faziamos coisas espetaculares."

E, de repente, lembrei-me dessa fase da minha vida e do quanto sinto saudades de dançar. O quanto me sentia leve no palco, aquele friozinho na barriga antes de cada actuação, que graças a Deus, ainda fizemos muitas! Dancei com lenços, com velas, com tochas, com chapéus, com saias de várias cores, tamanhos e feitios. Até com pão na mão eu dancei!!!! Apenas uma coisa se mantinha. o meu eterno e adoravel maiô preto, de lycra. Quanto caminho fiz eu com ele! Dancei musica medieval, contemporânea, e até tango! É tão estranho... parece que foi noutra vida. O meu namorado acha que eu sou tão tropega que nem me imagina a dançar. É como se ele não me conhecesse. É como se ele não soubesse quem eu sou realmente. Aquilo que eu fui e as coisas maravilhosas que fiz. O quanto amava aquilo que fazia e os anos que fiz! Desde que me lembro de mim, danço!

Há 5 anos que me "mudei" para Lisboa e desde aí, perdi completamente isso. Ainda tentei o hip-hop, mas como é óbvio, não é a mesma coisa. Não é uma dança com um objectivo. Com uma história como eram as nossas. Com corpos a rebolar no chão e movimentos lesbianos (lol). Não é Era ou Enigma ou Enya, ou qualquer uma das músicas e histórias que criámos.

Mais tarde abordei a minha prima na messenger e a conversa foi:


Lebasi... diz: vi a tua sms
Filipa diz:tás aí?
Lebasi... diz: sim
Filipa diz: eh pah que nostalgia
Lebasi... diz: pois...
Filipa diz: dançavamos mesmo bem
Lebasi...diz: é das coisas que mais tenho saudades
Filipa diz: podes crer, apetece-me revitalizar tudo
nunca deixei de danças, inventar coreaografia mas n é a mesma coisa
Lebasi... diz: pois
e agora e praticamente impossivel
ta cd um no seu lado
e as miudas novas
sao mta fracas
Filipa diz:
o problema é que n é o tipo de dança que gostam
e só gostam de aparecer
Lebasi... diz:
so ggostam do puscscapum
ou da shakira
lol
Filipa diz:
ou hip-hop
ou kizomba
enfim
Lebasi... diz:
kizomba é maaaauuuu


Não vale a pena continuar pois não? Perceberam o que quero dizer. As coisas mudaram, os tempos mudaram. Nós mudámos. Mas as vezes dá uma vontade de voltar lá trás... e voltar a ser o que fui...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

"Ai filho, qués tão bom!"


Entre as várias coisas que eu odeio nos homens, uma delas é aquele prazer gigantesco que lhes dá ser bajulados por gajas que não a própria namorada. Enerva-me determinantemente o quanto por vezes eles deixam que lhes seja invadido só para ouvirem o quanto feliz eram capaz de fazer aquela pessoa, porque são assim, assado e cozido e ainda frito, oh si! E ainda quando são gajas desconhecidas que eles nunca viram mais gordas, o género "homem das obras" (outra coisa muito nojenta que os homens são capaz de fazer, e NÃO, não são só homens da obras que o fazem! Sim, meus amigos, eu já assiti a muita coisa nesta vida!) que mandam as bocas para ver se cola, ainda vai que não vai (excepto se eles por acaso olharem para o rabo delas, aí é estaladão na hora). Outra coisa é quando são amigas. Amigas de longa data. Amigas com quem eles já tiveram um affair. Isso é outra coisa. Isso, meus amigos, é fodido.

Porque aí eles não chamam a atenção. Eles não se dão ao respeito. Eles adoram ouvir que existe alguem que rasteja por eles. E aí é que está o problema. É que não podemos agir porque elas já eram amigas. E depois, quando elas se tentam fazer nossas amigas? Ui, a diversão total! A cereja em cima do bolo. Viva a hipocrisia... E depois não querem que as mulheres não sejam cabras umas para as outras.

Depois vêm eles com a conversa "Ah e tal, eu não ligo nada ao que ela diz, ela é assim.." É TRETA! TRETA minhas queridas, pois se isso nos incomoda, e é assim tão indiferente para eles, eles já teriam tratado do assunto. Mas não... eles adooooraammm ser bajulados, está-lhes no sangue, nasce com eles como a vontade de comer e de beber (tal como outras vontades também, lol).

Depois existe também a parte de quando são eles a fazerem-se às amigas, de onde surge a pergunta, até onde vai a traição???

Mas isso, meus amigos... é para outro post...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Je ne sais quoi...

A minha querida amiga RC introduziu toda esta expressão ao nosso círculo de amigos, definindo todo aquele homem que apesar de não ser muito giro, nem aparentemente estonteante, tem uma pequena coisa que o faz distinguir entre outros. Aquela coisa que nos faz ficar a pensar nele mesmo não querendo. Mesmo pensando "Hello?? Ele não é assim tão giro..." Acabamos por dizer..." Mas, bolas, tem aquele "je ne sais quoi..." que o torna mesmo interessante..." Ao ponto de até querermos sair com ele para ver no que dá. Até porque todas nós sabemos que rapazes demasiado giros dão muito trabalho para manter (se dão!).


Ora bem, para passar da teoria à prática deixa cá ver alguns famosos que contenham esse "Je ne sais quoi..."


Ora podemos começar pelo meu querido Robert Downey Jr.


Com todo o seu charme dos seus quarenta e tal anos, que lá está, não é propriamente bonito mas tem a tal coisinha que nos faz lembrar dele quando o voltamos a ver num filme.

O grande Victor Garber ( meu Deus, o que eu adorei vê-lo em ALIAS)






Há quem o ache muito giro, não é o meu caso, mas não se pode negar que tem algo... principalmente quando abre a goela... Lenny Kravitz




Claro que o senhor a seguir não podia faltar... não é bonito, mas... acho que não é preciso comentários pois não?


Enfim, espero que estejam esclarecidos (as)!

I love shoes!




... Oh yes i do! Tal como adoro cosmética e malas... e bijuteria, vá. E t-shirts.



Mas os sapatos são aquele acessório mágico que podem transformar uma toilette, ou até mesmo dar cabo dela. Adoro sapatos de salto alto. Não tenho nenhuns, ou praticamente nenhuns, mas simplesmente adoro. Para mim, são a peça mais feminina de todas. Adorava ser capaz de andar com eles, mas sou uma fraca. Não me aguento 5 minutos com uns nos pés. Pareço uma desengonçada com um andar artificial (ou então, é da minha cabeça). Mas adorava conseguir andar como se nada fosse. Como se fossem uns all star ou umas crocs. Como se nada me pudesse atingir. Perfeita, ali, no alto dos meus sapatos.



Todas nós temos o homem dos nossos sonhos, o destino dos nossos sonhos, o vestido dos nossos sonhos, e, como é óbvio, os sapatos dos nossos sonhos. Os meus são impossivelmente altos e vermelhos. Oh my God, a big and gorgeous red shoes! Uns sapatos assim, de rebuçado, como os do livro.





Lebasi Maria, tens de ser forte, e aguentar as dores nos pés. Ora, para se ser bela sofre-se, não é? Então, aqui vou eu aos sapatos agulha!


domingo, 9 de agosto de 2009

"Não é que as modelos não tenham miolos...Elas têm...mas não precisam de os usar!"


"O olhar das modelos não é sensual... é mesmo de fome..."
Sex and the City, 2nd season, 2nd episode


"Ser bonita dá-nos poder"
Será mesmo assim? Quem é que nunca olhou para a capa de uma revista e desejou ser como a modelo da capa, a quem as roupas (ou a falta delas) assentam como se aquele ser fosse perfeito, talhado ao promenor? Quem é que de nós não tem qualquer coisa no corpo que gostaria de mudar? Aquela anca enorme, a cabra da celulite, aquelas banhinhas a saltar... A verdade é que por mais que se diga, o aspecto exterior conta e muito mesmo para o mundo. Em todos os aspectos: desde os mais óbvios, como os sentimentais, até a uma simples entrevista de emprego. A verdade é essa; está provado por estudos antropológicos que quem é mais bonito tem mais sucesso em todas as áreas da sua vida; logo provavelmente também será mais feliz. E, na verdade, todas nós nos sentimos mais confiantes, se naquele específico dia estivermos bem vestidas e arranjadas, ou seja, se nos sentirmos bonitas. Faz toda a diferença.
Agora... será beleza sinónimo de inteligencia? Bem, costuma-se dizer que ou és bonita, ou és de engenharia... embora eu conheça muitas mulheres bem bonitas (não o meu caso, infelizmente) que são extremamente inteligentes. Enfim, será que se pode ter tudo?

Sempre gostei de gente sincera...


I want to be rich and I want lots of money

I don’t care about clever

I don’t care about funny

I want loads of clothes and i want fuckloads of diamonds

I heard people die while they are trying to find them

And i’ll take my clothes off and it will be shameless

Cuz everyone knows that’s how you get famous

I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror

I’m on the right track yeah

I’m on to a winner

I don’t know what’s right and what’s real anymore

I don’t know how I’m meant to feel anymore

When do you think it will all become clear?

‘Cuz I’m being taken over by The Fear

Life’s about film stars and less about mothers

It’s all about fast cars concussing each other

But it doesn’t matter cause I’m packing plastic

and that’s what makes my life so fucking fantastic

And I am a weapon of massive consumption

And its not my fault it’s how I’m programmed to function

I’ll look at the sun and I’ll look in the mirror

I’m on the right track yeah we're on to a winner

Forget about guns and forget ammunition

Cause I’m killing them all on my own little mission

Now I’m not a saint but I’m not a sinner

Now everything's cool as long as I’m gettin thinner

I don’t know what’s right and what’s real anymore

I don’t know how I’m meant to feel anymore

When do you think it will all become clear?

‘Cause I’m being taken over by fear.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gosto particularmente do sadismo desta gente...

"In fact, the terminology “rare diseases” only highlights the characteristic of rarity of the complex and heterogeneous mosaic of an estimated 7,000 life-threatening and heavily debilitating conditions. This terminology, which only underlines rarity, immediately puts a reassuring distance between the “poor people to whom something so terrible has happened” and the vast majority of citizens who feel protected by the low prevalence of rare conditions. If these diseases were officially called “terrible diseases that slowly kill your child - or yourself and you are alone”, which is more like the truth, the existence of about 30 million people directly affected would strike public opinion more."

EURODIS (Organização Europeia das Doenças Raras)

sábado, 1 de agosto de 2009

Todo um potencial de uma nova história...

... daquelas sinhoras que escrevem livros pós putos-mas-que-os-putos-já-não-leem-porque-agora-passa-na-televisão-e-dá-menos-trabalho... a Ana Maria Magalhães e a Isabel Alçada. Chama-se "Uma aventura e uma máquina de lavar com 500 anos, sem filtro sequer e um tapete do IKEA que custou 2 euros". Sendo as personagens principais duas gajas boas, giras e maravilhosas (diga-se eu e a minha querida CR) e os herois da história os tios que viram máquinas ao contrário e que têm amigos que percebem qualquer coisa sobre consertar maquinas de lavar, mas que nem assim conhecem o modelo da minha por ser dos chineses ou, como disse, ter 500 anos.
O final da história? (sim, vou contar já porque eu adoro arruinar livros) O tapete do Ikea com metade do tamanho, as suas belas franjas sugadas e um poço de cotão na bomba de puxar a água, ou seja, uma quase inundação em casa.
Não percam, em breve nas bancas!