domingo, 10 de maio de 2009

E chegou ao fim...

... e é me muito difícil falar da casa que me acolheu nos últimos 5 anos. É muito dificil porque o "meu" 205, o meu metro quadrado, o meu quarto cor de rosa, está estranhamente entranhado em mim, como se realmente me pertencesse (não consigo sequer imaginar que para o próximo ano lectivo alguém o vai ocupar e torná-lo seu, quando ele me pertence desta maneira; aliás, estou seriamente a pensar falar com a irmã Joana para fazer um museu da Matança na Domus Nostra e mais ninguém ocupar aquele quarto sagrado...). Tanta coisa vivida por entre aquelas 4 paredes que me transformaram na pessoa que sou hoje, tanto a nível profissional, como pessoal. Tanto sacrifício, tanta luta, tanto choro ao telefone com a mãe de outro lado, mas também tanta alegria, tantos risos e sorrisos e segredos partilhados. Sim, porque não é o edifício que eu aqui quero sublinhar, mas sim, todas as pessoas que entraram, passaram e, graças a Deus, algumas ficaram na minha vida. Porque a Domus Nostra e o 205 não eram mais do que paredes vazias sem as pessoas com que partilhei o meu espaço todo este tempo. Porque todas as vezes que precisei, havia sempre uma porta a quem bater, um ombro onde chorar, um sorriso com quem partilhar o sucesso e uma mão amiga, o insucesso. E foram essas pessoas que contribuíram para que conseguisse resistir e superar toda esta batalha.
Pessoalmente queria agradecer a uma madrinha que logo no meu primeiro dia nesta casa me disse que podia contar com ela para tudo o que precisasse... e realmente os seus apontamentos e conselhos foram os melhores do mundo; a uma afilhada com sotaque do norte que adoro e com quem vou à bola; às minhas caloirinhas do 201, todas as que lá passaram; a uma bolachinha deliciosa com quem partilhei grandes momentos, às meninas de direito, uma alta, outra bem pequenina, mas duas grandes mulheres; a uma vizinha bem disposta que gostava do tony carreira entre tantas outras que vou levar para sempre comigo para onde quer que vá e que terão aquele lugar especial no meu coração. À Tina por ter sempre a melhor solução para tudo, à dona maximina por ser tão bem disposta, à D. Júlia, à Carla, à Joana...a todas. Gostava de lhes dizer que apesar de todas as regras e restrições, não poderia ter escolhido melhor lugar para viver nestes anos que, como toda a gente diz, são os melhores da nossa vida.
Apesar de este dia ser um dia de felicidade, não posso deixar de sentir o coração apertado por saber que em breve vou abandonar todo este espaço que me é tão familiar e no qual já estou tão à vontade. Mas a vida é feita de mudanças e desafios e o futuro leva-me em frente. O quarto da matança vai ter de deixar de assustar as novas caloirinhas. Mas nunca irei esquecer todos os momentos aqui vividos e da forma como Deus me abençoou ao vos ter conhecido a todas. Muito obrigada por tudo.
Sejam felizes!
(texto publicado no jornal da Domus Nostra, do ano lectivo 2008/2009)

sábado, 9 de maio de 2009

Eu sei que o Benfica até empatou...

... mas simplesmente depois de ter ido ao estádio da luz de borla (sentar o meu rabiosque no lugar cativo do pai da minha querida RC, coisa mai linda que convidou a Lebasi deprimida e abandonada), e passar noventa minutos a mirar o rabiosque d'el Quique (o rabiosque, e tudo o resto) pois a criatura se encontrava mesmo em frente aos meus olhos, tão perto que quase podia tocar (ai quem me dera ser um jogador do trofense! private joke :P) e de ter passado uma tarde a emborcar scones... com certeza que a depressão não desapareceu. Mas pronto, assim a modos que ficou temporariamente sussugadita. (Pelo menos por hoje. Vamos a ver como acordo amanhã)