quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Itália Fantástica- o relato

Bem, vou fazer um pequeno relato da minha viagem até às Itálias, como é óbvio não vou escrever tudo ao mesmo tempo, até porque não consigo, mas vou fazendo vários posts ao longo do tempo com os vários dias que lá passei... espero que gostem :)



Dia 1
Milão e Verona – a chegada

Ora antes de mais não posso deixar de referir a bela hora de acordar, ou seja, 4 da matina, upa upa, que estou extremamente feliz!! Nem a saída um pouco mais tarde a fazer um cagaçal na rua com as rodas do trólei, mas quero lá saber: olhem para mim, vou para ITÁLIA! O belo do autocarro até ao campo grande (de notar que as 5 da manhã num Domingo já se encontra uma gente considerável a andar de autocarro… Meus amigos, Lisboa é Lisboa… e eu que venho da parvóooooonia). Táxi até ao aeroporto, check in, avião, mãe zen à custa do anti-histamínico, estamos todos contentes!
Chegada ao aeroporto de Milão por volta do meio-dia onde nos esperava uma guia espanhola (blhack, blhack, cospe, cospe), Laura Garcia. Mas pronto…tenho de admitir que era uma criatura muito agradável, chegando mesmo ao ponto de ser fofa, cuchi cuchi. (De notar que a única coisa de bom que os italianos tiveram foi tornarem os espanhóis mais agradáveis, em detrimento de eles próprios, allez Espanha allez! Já não fico tão triste de terem vencido a Itália!) Ao longo da viagem o nosso carinho por ela foi aumentando, por tudo o que ela fez por nós, constantemente preocupada, bem-disposta, carinhosa, divertida, e portanto, uma moça às maneiras. Aqui, em Milão estivemos ainda à espera de pessoas de outros voos do Porto e de Lisboa para que se juntassem a nós. Almoçamos Pizza e isto é deveras um facto importante, considerando que foi a única vez que comi Pizza em Itália! (Também comi no dia em que voltei para Portugal, novamente no aeroporto, mas no de Roma, só que aí era tão mazinha que os meus mecanismos de defesa mentais não mo permitem relembrar).
Finalmente partimos no nosso fabulástico autocarro de 2 andares a caminho de Verona, cerca de 2 horas e meia de viagem, a cidade do amor, de Romeu e Julieta, que afinal existiram mesmo, mas é curioso que Shakespeare nunca lá tenha posto os penantes para o saber. Dizem as más-línguas que já existia uma história semelhante escrita por um italiano e que digamos que o Sr. Shakespeare, Shake para os amigos, a plagiou. Mas isto são as más-línguas…espanholas. (Cá para nós, a Laurinha gostava tanto dos italianos como eu gosto de coentros). Assim, para além de uma visão geral da cidade, bastante bonita, por sinal, analisámos a fortaleza, as escavações das ruínas romanas e claro, a casa da Julieta.
O mais interessante da casa da Julieta eram mesmo as paredes todas pintadas e escritas, cheias de corações com nomes dentro, mas de tal forma que já não se vê a tinta da casa. Só rabiscos, rabiscos e mais rabiscos. No hall externo da casa (não fomos ao interior porque, obviamente, se tinha de pagar uma pequena fortuna) temos a célebre varanda e o muro pelo qual o Romeu subia para ir ter com a Juli, cantava para ela e que também levava porrada dos criados dela. Tínhamos ainda a estátua da Julieta onde, como dizia a Laura, se tinha de tocar numa parte da sua anatomia pois dava sorte. Aummm, parte da anatomia que afinal…era a bela da mama! Bem polidinha por sinal com tanta mãozinha que já por lá passou. Eu não sou nada supersticiosa e nem gosto nada destas maluquices mas dei um pouco largas à lésbica que há em mim e fui lá apalpar a mama à rapariga. Já estou a ver os gajos a fazer disto técnica de engate: “Olha lá, eu ando um bocado azarado, posso-te apalpar a mama que dizem que dá sorte?”. Enfim… o degredo.
Depois da mama apalpada, partimos de caminho a Veneza, onde ficamos num hotel nos seus arredores (no entanto, mais perto de Pádua do que outra coisa), numa espécie de estância termal, muito jeitoso. Fiquei a descobrir que o grupo tem muita gente do norte (gente boa, portanto) e muitos professores (nãaaaao, mais Sócrates nãaaaooo!!!! Está claro que as conversas fizeram-se à voltas de projectos educativos e coisas do género porque esta gente é muitíssimo original, tenho 2 em casa sei bem como é).
Ao jantar provei o tradicional rissoto, que consiste numa merda de uma salada de arroz e pickles (OMG)).
Caminha, que no dia a seguir se levanta cedo!
Ah, de notar que todas as vezes que saí um pouco à noite em Itália, estavam sempre, no mínimo 35 graus. Um forninho constante… e eu que gosto tanto do calor :S …




A bela da Julieta


As paredes da casa da Julieta


A praça central de Verona

Um comentário:

Raquelinha disse...

Tocar na mama da julieta dá sorte?? :P Quer dizer... na história o gajo vai lá e dps acabam por morrer os 2 envenenados, onde é que tá a sorte disso??? LOLOL :P

Beijinhoo miuda!! (inveja de ti :P)

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