quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Para ti... tu sabes...

Não são palavras o que escrevo neste texto,
são sussurros destemidos do que sinto.
Não escrevo bonito, escrevo o que sinto
E o que sinto me aquece o peito.
Da forma como o desejo,
como o vejo em todos os meus sonhos;
Como cada toque é lingua de fogo
que percorre o meu corpo estasiado
pela sede de o ter.
Ele me consome, ele me grita tudo dentro de mim
UM gritar de alegria
De quimera alcançada
De tesouro descoberto.
Enfim ele sou eu,
ele é a minha vida
Pertenço a alguém e não sou mais de mim.
Tudo nele é ouro, tudo nele é perfeito
Tudo gira à sua volta.
Conhecê-lo, é amá-lo.
Eu sou simples mortal, percorrendo este mundo
Tendo a sorte de com ele dividir existência.
Amá-lo é evidente,
respirá-lo a minha força.
Sem ele sou sombra denegrida.
Marcada pela miséria da saudade e da memória.
Conhece-lo é amá-lo...


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