domingo, 21 de fevereiro de 2010

Crise, qual crise????


E não estou a perguntar por os centros comerciais continuarem a abarrutar (não sei porquê mas agora toda a gente deu para ir ao cinema nos dias de chuva porque as sessões estão todas esgotadas até da coisinha mais patética que houver).
Ontem, perto do local onde trabalho, fui a uma pequena loja que até nem gosto muito, mas tinha uma camisa giríssima na montra que eu ja andava a gabar há uns dias. Ora entrei na dita loja e perguntei a uma das empregadas: "Boa tarde, era para ver a camisa que está na montra"; ao qual a criatura me responde: " Ah, se está na montra não posso tirar, como é obvio!" (Obviamente, aquilo que está na montra não é para vender, isso é patético por amor de Deus!). Então indicou um monte de camisas a ver se havia alguma igual. Não havia. No que a criatura remata espetacularmente dizendo com toda a arrogância: "Não há nenhuma igual, não está à espera que eu dispa o manequim, pois não?! Venha para a semana quando se forem mudar as montras a ver se a consegue apanhar..."
O quê? O QUÊ??? Portanto, é preferivel não vender, do que despir o manequim ou simplesmente, trocar por outra camisa de outra cor qualquer na montra. Claro! Então é O CLIENTE QUE TEM DE SE SUJEITAR, NUNCA A LOJA! É que neste momento, nem que fosse a camisa mais gira do mundo e custasse um euro e meio eu a ia lá comprar. NUNCA NUNCA NUNCA! É que nestas situações lembro-me sempre das palavras sábias da minha mãe: "Há gente que havia de andar a guardar gado no monte..."

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