terça-feira, 28 de julho de 2009

Memórias




Ontem tive um pacato jantar de anos de uma amiga minha. Pacato, porque eramos só 5, mas foi um momento muito bem passado. Bem, não foi propriamente de uma amiga minha, mas sim dA amiga que viveu ao meu lado mais de 12 anos (quer dizer, os pais continuam a lá morar, mas ela já pertence a Lisboa) e com quem eu partilhei toda a minha infância e adolescência e que quando digo que partilhei, é porque partilhei mesmo. Porque não havia um segredo de uma e da outra que nós não soubessemos. Porque partilhámos momentos que vão fazer sempre parte do meu imaginário de felicidade que jamais irei esquecer. Porque quando me vejo há uns bons anos atrás, ela está sempre presente. E agora vejo as crianças que cresceram e que se tornaram mulheres tão diferentes mas cuja ligação nunca desapareceu. Porque é forte demais para ser quebrada. Apesar da ida para Lisboa nos tenha afastado um pouco nos primeiros tempos, ela é e será sempre A Amiga com quem eu vivi tanto tanto tanto que nem num blog eu conseguiria contar.



Isto tudo pelo 4DS (Meu Deus, ganda jogo, como te foste lembrar disso! O objectivo era as duas maçaricas não partirem o carro na montanha russa), pelos BSB e os Moffats, pelas Barbies, pelas Bravos e Superpops, pelos filmes, pelas conversas, pelas dormidas em casa uma da outra, pelas histórias intermináveis de saudade... ontem foi um pequeno momento de felicidade poder mostrar-lhe a minha casa e conhecer a sua, saber os seus planos para o futuro. Porque apesar de tão diferentes, eu serei sempre eu e ela será sempre ela.



Ora bolas, e com isto vai ser complicado escrever-lhe a fita que ela não vai queimar...




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No outro dia, estava na cama a vegetar vendo televisão e no AXN estava a passar um filme que me é particularmente especial : "The Holliday", ou em Português, "O amor não tira férias".


A razão principal que torna este filme tão especial, é que o vi com outra grande amiga minha, a minha Bolachinha (que eu já não vejo há séculos, e que soube, que recentemente encontrou o seu cházinho), com os pés no banco da frente da sala de cinema, e veio-me à memória o que chorámos as duas, cada uma pela sua razão diferente (eu, porque tinha vivido uma história semelhante à da kate winslet, e ela... ela saberá ;) ), e como isso nos ligou às duas. E essa recordação fez-me sorrir para mim sozinha. Pensar que há momentos tão bons que valem a pena serem vividos, mesmo que seja a choramingar.


Claro que a segunda razão mais importante, é porque se trata de um filme com o Jude Law, mas, enfim, isso será outra história...(bababababababababa)


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