hoje é o dia em que fecho este blog.
Não vou apagar pois daqui a uns anos vou gostar de rever certas coisas que escrevi.
Obrigada por todos que me seguiram ao longo destes anos, mas por mim fico-me por aqui.
Live long
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
"13 pessoas à mesa? Ui! Significa que estas 13 pessoas nunca mais se voltarão a sentar juntas na mesma mesa..."
Este expressão saída da boca de uma das minhas amigas que foi este ano ao meu jantar de anos. E apesar de na altura só termos levado para o lado mal da coisa, a verdade é que ela tem uma certa razão. Ao longo dos meu 24 anos de vida, nunca exactamente as mesmas pessoas estiveram no meu jantar de anos, e quem diz no jantar de anos, diz presente na minha vida. Vão agora vocês dizer-me que isso é tudo normal, que as pessoas evoluem, uma altura estão mais juntas de umas que de outras, que isso é mesmo assim. Mas essa evolução é que é interessante de acompanhar e, perceber quem, no final de tudo, se manteve ao longo dos anos.
Por isso é que eu costumo dizer que existem vários tipos de amigos: os colegas, os amigos da altura, os amigos e "aqueles amigos".
Os colegas: são aquelas pessoas que não estão praticamente presentes na nossa vida, mas com quem nos damos bem e gostamos de falar de vez em quando.
Os amigos da altura, são as pessoas com quem nos damos muito muito bem numa determinada altura mas depois pelas circunstâncias da vida nos afastamos e nunca mais sabemos deles.
O amigos são aqueles amigos que já temos há algum tempo e que achamos que realmente gostam de nós, mas que não temos a certeza que se acontecer alguma coisa, eles estarão lá para nós e se nos vão apoiar quando precisamos. Não sabemos se um dia simplesmente eles fingem que não sabem mais quem nós somos e pronto.
Depois.... há aqueles amigos. Aqueles que nunca são mais de 5 ou seis a vida toda. Aqueles que não importa o que aconteça nas nossas vidas pelo meio, não importa o quanto tempo nós estamos separados e mesmo sem falar, sabemos que aquelas pessoas vão estar sempre ali, de coração aberto. Até não precisa de ser um amigo de longa data, essas coisas percebem-se mal conheçemos a pessoa. Aquelas pessoas que quando falam conosco imediatamente se apercebem o que se passa na nossa cabeça, aquelas pessoas com quem temos recordações que marcam uma vida. Aquelas pessoas que nos põem sempre um sorriso na cara mesmo no pior dia.
Graça a Deus não tenho muitos, mas tenho alguns (poucos) assim. Já levei facadas nas costas de muita gente. Já fiz coisas a muita gente que depois me pisaram e se revelaram ser diferentes do que esperava. Já tive muitas desilusões com pessoas que julgava serem realmente minhas amigas. E no final sobraram muito poucos. Mas sei que, daqui a 10 anos, esses vão cá continuar. E daqui a 20. E a 30. Poucos muito poucos, mas como numa festa, tal como se costuma dizer, só fazem falta os que cá estão.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Meus queridos amigos...tenho a consciência tranquila!
Eu NÃO votei neles. Aliás fiquei mais do que fodida quando eles ganharam (se se lembram).
Por isso não venham para cima de mim queixar-se do iva das saladas, dos impostos, do desemprego, do fim das portarias dos antidepressivos, das diminuições das comparticipações (juro que se alguém diz que é culpa da farmácia leva um murro nos dentes) do tgv e do aeroporto.
O problema básico dos portugueses é ser um povo estruturalmente ignorante e facilmente enganável com duas ou três balelas. Não gozem os americanos de Bush: nós somos os portugueses de Sócrates.
Por isso tenho a consciência tranquila. Quando isto for ao fundo eu estarei lá para bater palmas e a dizer "I told you so".
E tenho dito.
Por isso não venham para cima de mim queixar-se do iva das saladas, dos impostos, do desemprego, do fim das portarias dos antidepressivos, das diminuições das comparticipações (juro que se alguém diz que é culpa da farmácia leva um murro nos dentes) do tgv e do aeroporto.
O problema básico dos portugueses é ser um povo estruturalmente ignorante e facilmente enganável com duas ou três balelas. Não gozem os americanos de Bush: nós somos os portugueses de Sócrates.
Por isso tenho a consciência tranquila. Quando isto for ao fundo eu estarei lá para bater palmas e a dizer "I told you so".
E tenho dito.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Tal como diz o meu pai: Se mudas de atitude quando mudas de posto, não vales grande merda.
Esta coisa de se ter um blog que ninguém lê nem comenta até dá jeito. Pode muitas vezes vir-se para aqui descarregar dores e furstrações do dia a dia. Ou questões que nos atromentam a alma. Do género: porque é que as pessoas se transformam (ou talvez melhor aplicado, se revelam) quando sobem de posto? Porque é que assumem que são logo melhores que os outros, o que muitas vezes não é verdade, e passam a tratar os outros como se eles fossem deficientes mentais?
O que mais me revolta nisto tudo é quando as pessoas sobem, não pela sua própria competência, mas por um mero golpe de sorte, um totoloto do destino, mas que de repente pensam que se tornam as melhores do mundo. E sim, estou a falar de uma pessoa em comcreto que, apesar de achar que ela nunca gostou de mim, neste momento reparo que ela o faz um pouco no geral para as pessoas que a rodeiam. E depois, o mais engraçado, é perceber que essa pessoa não é capaz de resolver determinados problemas, porque não tem cabeça, ou imaginação ou seja lá o que for para isso, e depois têm de vir os outros salvar o dia, outros esses que levam esse mesmo dia a ser tratados abaixo de cão por essa mesma pessoa.
A mim se há coisa que me enoja é a mediocridade. Mas infelizmente é só olharmos à nossa volta e percebermos que todos nós estamos entregues a mediocres, pessoas que não merecem chegar onde chegaram, que não sabem o que é trabalhar no duro para se conseguir alguma coisa desta vida. Infelizmente vivemos no mundo da "chicoespertice", do "graixismo", do "mete nojo", dos "amigos das ocasiões". Vive-se no mundo do "paga o curso" (e sim, venha quem vier, mas sou contra as faculdades privadas, essas fábricas de fazer diz que são uma espécie de farmacêuticos e outras coisas como tais), do tens direito a tudo, inclusivé tirar folgas quando os outros mortais não podem, só porque és amigo de não sei de quem....Quem se esforça, quem dá o litro para ver as coisas bem feitas nunca vê o trabalho reconhecido. Simplesmente porque tudo o que conseguimos na puta da vida foi suadinho sem nenhum pozinho de perlimpimpim a ajudar. Temos a consciência tranquila? Sim. Sabemos que somos melhores? Sim. Mas há dias que não vale de grande merda.
domingo, 10 de outubro de 2010
Puta que pariu...
... quando eu pensava que já tinha visto de tudo nesta vida, aparece-me uma colega de casa que se ri e fala sozinha no banho e que cozinha à uma da manhã...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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